segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Amizade eterna.


   Uma das primeiras coisas que quero escrever é sobre alguém... Sim, um alguém muito especial pra mim. Esse alguém não é um amor-paixão, é um amor-amizade-irmandade; um alguém que me faz sorrir de tantas maneiras e em muitos momentos.
   O fim do ano de 2006 foi quase que um choque para mim, - saí do Maristella e fui para o Neves - foi como se tivesse fim muita coisa além daquele ano. O começo de 2007 foi terrível, eu sentia como se tivesse perdido meus amigos mais verdadeiros, sentia que nunca acharia novos amigos. Foi num dia, então, que Ana Régis - professora de literatura - fez um trabalho, e nele, nos juntamos num grupo... nesse grupo, conheci Ingrid Nayara, a Nay. Passamos por muitas juntas, apesar de ser só em 1 ano... já como as aulas normais eram de manhã, as aulas de inglês eram no turno da tarde, então, quando terminavam as aulas, ficávamos horas na "pracinha" do Neves, converando, cantando, abstraindo,... Eu não sabia como explicar, mas aquele tinha sido O melhor ano da minha vida, o ano em que eu descobri umas das minahs melhores amizades, o ano em que eu descobri a Nay.
   Só que o ano de 2008 veio, nos "separando". A verdade? Sofri demais! Apesar de estarmos num mesmo corredor, não era a mesma coisa, já que não íamos mais mandar aqueles bilhetinhos, cantar, compôr as nossas músicas, baseadas nos amores platônicos, ou só nos olharmos para entendermos o que a outra queria dizer só com os olhos. Foi uma grande perda pra mim, apesar de nos vermos sempre - ou quase sempre. E... veio 2009, juntamente com o meu PRÉ! Como se já não bastasse estar longe de vários amigos fora do Neves por causa do horário de aulas, - das 13h até as 19h10m - eu tive que aprender a conviver com a perda dos intervalos com a Nay, a poder sair com ela pra conversar sobre os seus "babados", como ela sempre falava.
   A Nay apareceu pra mim como um anjo, alguém que me deu tanta força que eu me tornei realmente forte; alguém que se sentia feliz com a minha felicidade, alguém que eu ficava feliz com sua felicidade; alguém que me fazia lutar pra que ela sorrisse, e ela sempre fazia o mesmo por mim. Enfim, passamos por muitas coisas juntas, apesar de uma certa "distância" e falatórios apenas por msn e orkuts da vida; entretanto, é EXATAMENTE por isso que eu NÃO ACEITO quando dizem que a distância separa as pessoas: é MENTIRA! Muito pelo contrário, a distância só aumenta a saudade e, por conseqüência aumenta muito do afeto que nós temos. Só sei agradecer a DEUS por ELE ter colocado esse Anjo no meu caminho e poder chamá-la de amiga, de irmã, de "prima", saber que é assim que ela me chama também e que na "irMãe" dela- Dona Ana -, eu tenho uma tia maravilhosa. Tudo o que eu tenho a dizer é que eu te amo muito, minha amiga; você é A melhor.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Au revoir.


   Naquele momento, havia partido uma dor em meu peito, tal como uma flecha. Embora, a flecha fosse atirada por um cupido, - estúpido, eu diria - não foi em mim. Havia a atirado nos dois que ali estavam, fazendo com que meu coração se despedaçasse e tudo em que eu acreditava ser bonito se desfizesse da pior forma, em menos de 10 segundos, a partir de uma decepção inacreditavelmente fria e insuportável.
   Após aquilo? "Eu vou sair daqui agora!" - falei, enquanto chorava e soluçava, e viam minha profunda dor. Nem consegui esperar virarem para poderem compreender o que havia acontecido, sentei-me num banco daquela pacata pracinha, sem entendimento algum do que me havia ocorrido. Ele passou por trás de mim com a garota dele, com o sorriso dela, com as mãos dela, olhando nos olhos dela - um quase infarto me possuía... Ah, como queria que fosse eu a garota dele, com meu sorriso para ele, com minhas mãos nas dele, com meus olhos olhando os olhos dele! Era inevitável não querer vê-lo, mesmo que com ela. queria observar de perto, já que pensava estar em um pesadelo e não conseguia despertar de forma alguma.
   Assim, para um abismo foram-se meus sentimentos... e como em um último suspiro, disse: "O antigo ele morreu, levando consigo o sentimento que carregava em meu coração, que sempre foi apenas dele. Só dele..."
Sem ter mais o que fazer, percebi que seria a última coisa a ser dita - sim, atitudes falam mais que qualquer palavra. E o que ele tinha a me dizer era: "Adeus".