terça-feira, 24 de agosto de 2010

domingo, 8 de agosto de 2010

Nostalgia musical.

Teu xodó é que nem noda de cajú. 
Desde que abracei tu, nunca mais quis me largar.
Teu xodó é que nem fogo na fornalha. 
Sai queimando a minha alma na hora de xodozar.
Por teu xodó, dou abraço em porco espinho. 
Beijim, beijim em malagueta. Só pra você voltar pra mim.
Teu xodó tem um chamego diferente. 
É igualzinho a dor de dente, que só passa de manhã.
Mas, torna a voltar quando o sol ta se escondendo.
Mas, torna a doer... Olha a lua aparecendo.
 
 
 
 
Saudade de uma infância não muito distante. Saudade de um janeiro um tanto perto, mas, nem tanto... e nem tão longe quanto a infância. Saudade que se aplica à musica, lugares, pessoas, instantes, climas, aromas, sensações, sentimentos, cores,... coisas que, talvez, não voltem fisicamente, mas, estarão sempre na memória. Saudade boa. Nostalgia gostosa.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Não perdi. Só não sei onde está.

     Após traumas, mazelas, faltas, presenças, sorrisos, felicidades, amores,... a gente aprende. A gente aprende a mudar. A gente aprende a mudar mudando com o que foi mudado, embora permaneça queimando ainda, bem dentro, bem perto, mas, com o mais importante longe. Muda-se porque e necessário, e não porque é mais interessante. Se bem que, acaba tornando-se interessante que haja uma boa mudança. Muda-se o jeito, o gesto, o juízo, o cabelo, a palavra, o caminho, o cenário, a roupa, o pensamento, o movimento, o sentido, o ausente, o presente, o sentimento. Muda-se, mesmo que nada tenha mudado ao redor. Muda-se o que e de dentro, para alterar algo do que é de fora.  E com tantas mudanças, muda-se quase tudo. Um tudo que não sabemos onde está... ao certo.