sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Au revoir.


   Naquele momento, havia partido uma dor em meu peito, tal como uma flecha. Embora, a flecha fosse atirada por um cupido, - estúpido, eu diria - não foi em mim. Havia a atirado nos dois que ali estavam, fazendo com que meu coração se despedaçasse e tudo em que eu acreditava ser bonito se desfizesse da pior forma, em menos de 10 segundos, a partir de uma decepção inacreditavelmente fria e insuportável.
   Após aquilo? "Eu vou sair daqui agora!" - falei, enquanto chorava e soluçava, e viam minha profunda dor. Nem consegui esperar virarem para poderem compreender o que havia acontecido, sentei-me num banco daquela pacata pracinha, sem entendimento algum do que me havia ocorrido. Ele passou por trás de mim com a garota dele, com o sorriso dela, com as mãos dela, olhando nos olhos dela - um quase infarto me possuía... Ah, como queria que fosse eu a garota dele, com meu sorriso para ele, com minhas mãos nas dele, com meus olhos olhando os olhos dele! Era inevitável não querer vê-lo, mesmo que com ela. queria observar de perto, já que pensava estar em um pesadelo e não conseguia despertar de forma alguma.
   Assim, para um abismo foram-se meus sentimentos... e como em um último suspiro, disse: "O antigo ele morreu, levando consigo o sentimento que carregava em meu coração, que sempre foi apenas dele. Só dele..."
Sem ter mais o que fazer, percebi que seria a última coisa a ser dita - sim, atitudes falam mais que qualquer palavra. E o que ele tinha a me dizer era: "Adeus".

Nenhum comentário:

Postar um comentário