quarta-feira, 26 de maio de 2010

.

     É difícil me iludir porque não costumo esperar muito de ninguém. Odeio dois beijinhos, aperto de mão, tumulto, calor, gente burra e quem não sabe mentir direito. Não puxo saco de ninguém, detesto que puxem meu saco também. Não faço amizades por conveniência, não sei rir se não estou achando graça, não atendo o telefone se não estou com vontade de conversar.
(Caio F. Abreu)


Ps.: Tinha de colocar aqui o que o poeta escreveu. Às vezes, palavras alheias nos interpretam melhor  do que nossas próprias palavras o fariam. As palavras, então, não seriam tão alheias como deveriam.

Nenhum comentário:

Postar um comentário