quinta-feira, 4 de março de 2010

Ser grande.

    Forte, grande, forte. Frágil, pequeno, frágil. Maturidade se confunde com força. Porém, ser "gente grande" é, muitas vezes, ser pequeno. Dói mais. Criança corre, cai, chora, levanta, corre e sorri, embora se machuque outra vez. Adulto cai, permanece ali até perceber que forte é aquela criança que está ao seu lado, que chora quando quer. E o choro pára. Em gente grande, o choro permanece, dói, machuca, não sara...e escapa. É aí que enxergamos: grande mesmo é o pequeno, que mesmo tão pequeno assim, sabe ser grande.

Nenhum comentário:

Postar um comentário