quarta-feira, 14 de julho de 2010

Enfim.

    Após tanto tempo de iniciativas forçadas por ambas as partes para chegar junto um do outro, o chegar junto foi rápido e natural. Foram três anos para que viesse a coragem de chegarem próximos e falarem algo.  Certo, não tão natural assim, já que em poucos segundos, os carinhos já eram evidentementes tardios, pois os esperavam pretensiosamente há muito. Sim, imaginava que despertaria seu lado sentimental outra vez, mas, não tão rapidamente. Tanto que, no outro dia, os abraços eram mais fortes e os olhares denunciavam o que estaria sendo sentido. Era óbvio. Tudo bem que é possível haver amizade, porém, já haviam adiado tanto...e ainda assim, sentiam medo de que houvesse um estrago naquela amizade tão surreal. E a cada instante, os abraços se tornavam ainda mais e mais fortes e demorados, os olhares eram mais furtivos, eram passados os dedos pelos cabelos e rosto,... e, então, denúncia! Ela havia lido um dia antes num daqueles livros de romance , que falava sobre como agiria uma personagem apaixonada. É, o apaixonado agiu. Ela... bem, ela passou horas pensando em cada detalhe de seu dia. Aí, não teria como saber, senão pelo seu sorriso, que estava também apaixonada, já que se controlava e ele não sabia que era ele o pensamento dela.

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