terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Ponte.

"Amor é quando você fala para alguém algo ruim sobre você mesmo e sente medo que essa pessoa não venha a te amar. Aí você se surpreende, já que não só continuam te amando, como agora te amam mais ainda."
(Mathew, 7 anos)


     É coisa nossa. É besteirol nosso, que se comprime e que se confunde. Passamos a descobrir que não são erros nem defeitos que tornarão ocasião o caso de "desapaixonar-se", seja lá de que forma isso for compreendido. Porém, estamos de encontro com a parede, estamos contra o muro. Porque, existe o contrário do contexto da coisa... a gente realmente se apaixona pelos erros, pelos defeitos, pelos problemas, pelas situações constrangedoras,... a gente se apaixona porque, além de tudo o que o outro tem de bom, tem de ruim e esse ruim, para nós, é bom. Bem contraditório, não? Mas, é assim mesmo. É assim porque a gente só sabe se ama quando é o outro o único que sabe exatamente te magoar com quase nada e que sabe te fazer sorrir só por estar vivo. O problema é que, mesmo sem pôr em alguém, alguém tem nossa felicidade. É seu sorriso que deposita nossa felicidade, nosso amor. E o sorriso é a ponte para ser feliz, para se ter felicidade, para se amar.

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