domingo, 6 de dezembro de 2009

Platonismo Agudo.


   No começo, distante. Depois de dois dias o observando sempre que podia, não aguentou...foi em sua direção. Precisava falar com ele. Estava na expectativa de ouvi-lo há exato 1 ano, então, era aquele o momento.
"Oi" - era uma imbecil naquele instante, já não falava por ela mesma - "Você pode colocar a Coca no meu copo, por favor?" Sim, percebeu que já havia enlouquecido há tempos.
   Pequenos olhos cor de mel olhando seus grandes olhos castanhos, dilatando suas pupilas, dilatando seu coração; gostava do seu corpo - era sexy ter "barriga de cerveja", era sexy o excesso de "gostosura localizada" -, do seu sorriso, do seu jeito, e até mesmo da forma desengonçada como ele dançava. Ah, aquele sorriso a delirava... e aquela piada boba?! Sempre gostou de piadas bobas, e de seus piadistas bobos, é claro! Ahh! O cupido havia a acertado com uma flecha. Mesmo sem saber nada sobre ele, era bastante saber que ele a fez sorrir desde que o viu. Ela havia perdido todas as estribeiras. Ele foi se afastando. Ela permaneceu sorrindo.
   Todavia, ele nunca saberá... ele nunca saberá de seu amor, de seu amor platônico. Ela é a mesma que permanece sorrindo desde o momento em que, sorrindo, o viu. Só espero que ele não vá amá-la. Estragará tudo. È, apenas, platonismo... e, não é amor. Quem sabe, um dia, seja. Quem sabe...

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