sábado, 16 de janeiro de 2010

Insanidade.


   Sem pseudo-moralidade. Apenas, escândalo. Carro corre rápido, com um dos vidros abertos e uma menina 'louca'. Ela fala com as pessoas que estão na rua. São alguns 'loucos' da rua que a sorriem. Sorriem por saberem que não há insanidade, há liberdade. Outras pessoas, a chamam de bitolada e sorriem mesmo assim, percebendo que insanas são elas, que jugam-se tão 'sãs'. Ela surpreende os que estão no mesmo veículo que ela e não possuem a mesma 'coragem' que ela. Uma 'falta de coragem' que deprime, pois os impede de serem realmente livres. "Tenta. Isso liberta!", é o que ela diz, "Liberta-se!" E foi assim, que seu grito contaminou os que por ali passavam.

A maior verdade é que ela e os demais que foram chamados de loucos, não são os únicos insanos. Cada um tem um louco consigo. Cada um tem o poder de ser livre.

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